domingo, 18 de dezembro de 2011

Sobre uma noite de sábado

Embebida por mais uma noite de jogos e festa deixo escorrer as palavras que lentamente caem de meu rosto sombrio. O calor dos afagos não compensam a dor da mentira em terras frias. Um silêncio e meu coração palpita sabendo que julguei mal o cavaleiro que outrora beijei. Tortura amarga e um grito sussurrado em meu peito calado. A fumaça de um cigarro que verteriam-se em lágrimas se acaso deixasse. Sons, cores, brigas e movimentos de uma ninfa ainda jovem. Minha visão turva, meus olhos embargados de madrugada. Noite confusa, engano que dilacera a alma. Um amigo desfeito é outro que se aproxima.
 Quero a brandura de um sol flamejante e a certeza que não serei jamais envolvida por mistérios. Um príncipe fantasiado de fera e um bandido que sorriu com seus olhos de ressaca. Deito-me entre folhas douradas e espero por uma verdade como a daquele guerreiro que mora na lua.

Nenhum comentário:

Postar um comentário